terça-feira, 23 de setembro de 2014

UMA BOA IDEIA: Vereador cria projeto para que ciclovias não tirem espaço de veículos motorizados


Vereador cria projeto para que ciclovias não tirem espaço de veículos motorizados Diego Vara/Agencia RBS
Nedel afirmou que circula pouco por áreas onde pedestres dividem o espaço com ciclistas, como na Diário de Notícias Foto: Diego Vara / Agencia RBS
 
O vereador João Carlos Nedel criou um projeto de lei complementar que modifica o Plano Diretor Cicloviário. De acordo com a proposta, a implantação de ciclovias ou ciclofaixas só poderá ser feita onde não resultar em redução ou eliminação das faixas destinadas ao fluxo dos mesmos e das áreas de estacionamento existentes no local.
Segundo o projeto, "a implementação de ciclovias e ciclofaixas deverá ser precedida de adequação do dimensionamento dos passeios públicos existentes e da respectiva via, para garantir a acessibilidade de pedestres, a manutenção da fluidez de tráfego e de estacionamentos e o acesso aos estabelecimentos comerciais".
— Para fazer uma ciclovia na faixa de tráfego de veículos, a rua tem de ser alargada. Quando não tem condições de alargamento, pode ser feita no passeio, desde que o passeio tenha as dimensões que permita fazer as duas coisas, o passeio e a ciclovia. Se área do pedestre tiver dimensionamento maior que o mínimo exigido, pode ser feita a ciclovia — explica Nedel, que não soube responder qual é a dimensão mínima de calçada exclusiva ao pedestre.

De acordo com a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), não existe, de fato, uma largura mínima. O plano de acessibilidade fala em um mínimo de 80cm a 150cm, conforme a largura da calçada. O órgão usa, em seus projetos, utiliza a largura mínima de 250cm, exceto quando há necessidade de estreitamento por alguma situação particular.
Para o vereador e cicloativista Marcelo Sgarbossa (PT), o projeto inviabiliza a implantação do Plano Diretor Cicloviário e vai contra legislações nacionais e municipal.
— O projeto vai contra o a Lei Nacional da Mobilidade Urbana, o Plano Diretor Cicloviário e o Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental. É a oficialização de um levante contra uma cidade com um trânsito melhor no futuro. Pelo projeto, não dá para tirar espaço dos carros, nem de estacionamento. A prefeitura já tem feito essa opção de ciclovia na calçada. A decisão política é sempre feita na lógica do carro. É uma inversão de prioridade, que, pela lei, deveria ser pedestre, depois, ciclista, depois, carro.

Nedel, no entanto, afirma que essa lógica não está na legislação. Questionado sobre a lei federal que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, que tem, entre suas diretrizes, "a prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado", Nedel afirmou desconhecê-la.
Procurado por Zero Hora, o diretor-presidente da EPTC, Vanderlei Cappellari, não quis comentar o projeto.

Confira a entrevista feita com o vereador João Carlos Nedel:
O que o senhor está propondo?Coloquei esse projeto de lei dizendo que ciclovias ou ciclofaixas, quando forem projetadas sobre a via de tráfego de veículos, a implantação não poderá reduzir o dimensionamento ou diminuir o fluxo de veículos, nem diminuir a área de estacionamentos já existentes. Para fazer uma ciclovia na faixa de tráfego de veículos, a rua tem de ser alargada. Quando não tem condições de alargamento, pode ser feita no passeio desde que o passeio tenha as dimensões que permitam fazer as duas coisas, o passeio e a ciclovia.

Há uma largura mínima definida por lei para circulação de pedestres na calçada? Não sei te dizer. A rua em que eu moro, a Lucas de Oliveira, tem calçada dos dois lados, de aproximadamente de cinco a seis metros de largura. E a pista de tráfego é extremamente estreita. Claro que para alargar, teria que tirar as árvores, e isso hoje é quase impossível.

E onde não tiver esse espaço nem na pista nem na calçada?Não será feita (a ciclovia).

O senhor acredita que cidade não tem condições de implantar a malha prevista no Plano Diretor Cicloviário?Ora, isso tem que ser examinado por técnicos. Nossa orla tem 72 quilômetros. Se for implantada na orla, já são 72 quilômetros. Na Restinga, que é plano, tem possibilidade. E há outros lugares...

E para integrar o trânsito de toda a cidade?Acho muito difícil integrar todos os bairros. Olha o que está acontecendo na ciclovia da Ipiranga. Foram obrigados a colocar sinaleiras em certas ruas para permitir cruzamento das bicicletas. Isso já está atrapalhando o trânsito. Na Ramiro Barcelos e na Santana, os carros não podem dobrar à esquerda se a sinaleira estiver fechada. E isso está atrapalhando uma pista de trânsito.

Considerando que Porto Alegre é uma das capitais com mais árvores nas ruas, se for colocar ciclovia nas calçadas, isso tem como ser feito sem derrubar árvores? Esse é outro problema sério. A calçada, normalmente, pode ter 4m80cm e aí tem as árvores. Vamos supor que tem uma diminuição de, no mínimo, um metro. Aí também não vai ser possível, porque teria de cortar as árvores.

O seu projeto não inviabiliza o Plano Diretor Cicloviário?Não inviabiliza, ele melhora. É uma onda que querem fazer ciclovia ou ciclofaixa de qualquer maneira. Pode ser perigoso aos ciclistas. Temos problemas sérios, ciclovias como a Loureiro da Silva, não sabemos bem onde começa ou onde termina. Na Loureiro (da Silva) com a Augusto de Carvalho, como é que vai ser? Na Augusto de Carvalho, já tem três tempos de sinaleiras. Fatalmente, vai ter que ter mais uma sinaleira para os ciclistas.

Imaginando que o projeto avance, ele diz respeito às ciclovias que forem projetadas a partir de sua aprovação? Para os já implantados, não. Os que estiverem em planejamento, nestes, sim, interfere.

O vereador Marcelo Sgarbossa que afirmou que seu projeto inverte a questão da prioridade do trânsito, que deveria ser do pedestre, do ciclista e depois do carro.Essa é prioridade dele. Não é a da lei e também não é da nossa realidade. Veja, vou dar prioridade para mil bicicletas e vou prejudicar 800 mil veículos. Acho que tem de haver certo equilíbrio.

O senhor acha que há equilíbrio hoje?Acho que há equilíbrio hoje. Com 800 mil carros, acho que tem de ter prioridade para isso, né?

Por que o senhor faz esta proposta agora?É pela segurança dos pedestres. Aliás, dos ciclistas, dos pedestres, e também pela defesa dos proprietários dos imóveis (das vias onde há planos de se implantar ciclovias).

O senhor circula ou já circulou a pé ou de bicicleta em calçadas onde há ciclofaixa?Não, pouco circulo nessa área.

O senhor conhece outras cidades que têm ciclovias sobre as calçadas? Não conheço, mas eu sei que na Europa, parece que Berlim tem ciclovias sobre as calçadas.

O senhor já foi a Berlim?Não.

O senhor sabe se as calçadas de Berlim têm a mesma largura das calçadas de Porto Alegre?Não sei. Só ouvi dizer que tem ciclovias lá, nas calçadas.

O seu projeto não vai contra leis que estão em vigor atualmente, dando prioridade aos veículos individuais e motorizados?Não sei se tem lei que dá prioridade.

Tem uma lei federal que instituiu a Política Nacional de Mobilidade Urbana, que tem como diretriz a prioridade dos modos de transportes não motorizados sobre os motorizados e dos serviços de transporte público coletivo sobre o transporte individual motorizado?Eu desconheço essa lei.

O senhor não teme que o projeto inviabilize a implantação do Plano Diretor Cicloviário?Eu acho que aperfeiçoa.

Pela malha de ciclovias prevista para toda a cidade, não teria como fazer isso sem diminuir o espaço para o pedestre?O espaço do pedestre tem que ser sempre garantido. Isso não tem dúvida.

E o espaço do ciclista? Não tem de ser garantido?É... Assim ó, ele deve ter segurança nesses espaço, e hoje não está tendo segurança. Eu não sei se Porto Alegre permite essa garantia. Em certos locais, nos alargamentos, o espaço é garantindo. Mas no centro da cidade, que não tem espaço. Já hoje não tem garantia.

E no bairro Santa Cecília, onde está prevista uma ciclovia que ligará a Ipiranga à Praça da Encol?Ali, há um movimento dos moradores que são contrários a essa ciclovia nos moldes e nos locais que a EPTC quer implantar. Acreditam que teria de fazer em outra rua que não a Santa Cecília.

Mas aí teria de alterar o Plano Diretor Cicloviário. Olha, isso não é difícil, desde que seja viabilizada uma ciclovia melhor aplicável, que não prejudique os pedestre e os veículos.

O PT e o Coliseu do Ceará...


O governo Federal que ai esta torrou mais de 23Bi em estadios para a Copa do mundo (dentre eles, verdadeiraos elefantes-branco como Brasília, Cuiabá, Manaus e Natal, que não se sabe até o momento qual será a utilização deles), sob a alegação que a copa do mundo traria enormes beneficios financeiros ao Brasil...

"Ele gerará 3,6 milhões de empregos, movimentará bilhões e deixará um legado importante na área econômica."
(Joel Benin, assessor para Grandes Eventos do Ministério dos Esportes)

Bem... logo após a copa e dos 7 a 1 diante da Alemanha, tivemos a noticia que as consultorias econômicas, como a Tendências e a Capital Economics, fizeram seus cálculos e concluíram que o seu efeito geral sobre o PIB foi nulo ou insignificante. Mas poucas esperavam um impacto negativo.

Porem...

A divulgação dos resultados para o PIB confirmou que, como os analistas esperavam, o Brasil entrou em "recessão técnica" no primeiro semestre de 2014 - situação caracterizada por dois trimestres seguidos de crescimento negativo.
O que fez com que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, culpasse a Copa do Mundo – e redução de dias úteis por causa do torneio – pelo baixo desempenho da economia. Mantega também citou o cenário internacional adverso e a seca como motivos para a redução do PIB no 2º trimestre.

Resumindo... gastamos BILHOES DE REAIS... sob a alegação de beneficios economicos e alem destes beneficios não virem, ocasionou um crise economica????? (Alem é claro do vexame dos 7 a 1)  ... Cade o Sr.Luiz Inacio "Nove dedos" Lula da Silva para comentar o assunto? e o pior, ainda sai em campanha da Dilma "mão do Chuck" Roussef.....

Mas apos as dores estomacaos que isto implica ainda nos deparamos com outro absurdo:

O GOVERNO FEDERAL FINANCIA COLISEU NO SERTÃO NORDESTINO!!!!
(Este governo realmente adora futebol, ou seria os financiadores deste governo como por exemplo as empreiteiras?)

Resumo da noticia:

Alto Santo, é uma cidade do interior cearense com uma população de aproximadamente 16.000 habitantes e que apenas possui um clube de futebol, o Alto Santo Futebol clube fundado em 2007, mas que não conseguiu vaga para jogar em NENHUMA DIVISÃO do futebol brasileiro.
Bem... nosso governo concordou que aquela cidade de 16.000 habitantes e sem time teria que ter um estadio que era uma replica do coliseu romano (alguma escola podera realizar seus campeonatos la...) e para uma populacao de ..... 20.000 pessoas (hummm.... terão que arrumar mais 4.000 pessoas para lotarem o estadio, levando em consideracao que toda a população juntando recem-nascidos, moribundos, presos.... irão assistir as partidas).
O custo? 1,6 milhores de reais...

Porem nosso governo tem realmente visão:

Os planos futuros incluem os jogos do time de Quixada no estadio, como forma de reaver os gastos... hummm.... ehhhhhhh... aaaaaaaaaa..... bem deixa para la....


O PT PRECISA SER TIRADO DO GOVERNO ANTES QUE A SITUAÇÃO  DESTE PACIENTE TERMINAL CHAMADO BRASIL SE TORNE IRREVERSIVEL!!!!

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Ciclovias empurradas pela goela de todos de forma arbitraria


Centro de São Paulo, 8:00 da manhã de uma quarta feira, perto da rua Helvetia e sua cracolandia.
Transito pesado, passo 15 minutos preso no transito até poder chegar a estação julio prestes do metro (estou prestando consultoria atualmente na região central), e sem ter absolutamente nada o que fazer, algo me chama a atenção: a faixa destinada a ciclovia.
A região é compostas por ruas estreitas, duas ou tres faixas em media e tiveram destas, uma destinada a ciclovia com a tradicional pintura em vermelhose percebo que durante os meus 15 minutos de ostracismo, com a via para autos superlotada a ciclovia esta as moscas.
Nem uma unica bicicleta, skate, patim ou nada que o valha... via para autos superutilizadas e ciclovia subutilizada...
As ciclovias na cidade de São Paulo, foram decididas de forma arbitraria, sem a prévia consulta popular (não estou me referinco a pequenos grupos e ONGS de ciclistas de fim de semana), falo sim, das pessoas que utilizam estas vias para finalidades de locomoção e trabalho... quem foi consultado? você? eu com certeza não fui.
A ineficiencia e falta de adesão a ciclovias como forma solida de locomoção (e novamente não me refiro a passeios de final de semana), fica evidente, e um fato pode nos dar um "norte" sobre o assunto, cidades do interior, como por exemplo Osasco (que por sinal foi pioneira na demarcação de ciclovias), estão repensando sobre o assunto e desativando-as.
Num atigo publicado no Estadão, intitulado "Polemicas, ciclovias viram obcessão dentro da prefeitura de São Paulo", alguns itens são levantados:
1- Quantas pessoas andam de bicicleta por dia em São Paulo.
R- O total ficou em 0,6%(o numero em si é insignificante e o pior e que nao vejo nem isto nas vias...voce ve?) das pessoas que se locomovem por São Paulo diariamente.
2- Por que as ciclovias estão vazias?
R- A prefeitura alega "demanda represada" e que no futuro a cifra pode chegar a 5% (nossa....5% ocupando 1/3 das vias e os 95% restante ocupando 2/3....que bom ne?).
3- O projeto foi discutido nos bairros?
A prefeitura diz que sim...porem nenhum grupo de bairo ou comunidade de bairro em toda a cidade assume ter discutido este tema com a prefeitura.
Fonte:
http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2014/09/1514869-polemicas-ciclovias-viram-obsessao-dentro-da-prefeitura-de-sao-paulo.shtml

Vivemos numa democracia não? (pelo menos não é o que querem que pensemos?), entremos então na brincadeira, e envie e-mails e cobre nossos vereadores e nosso prefeito para que seja feita um analise seria e DETALHADA sobre os impactos positivos e NEGATIVOS com relação a ciclovia e façamos um plebicito, um consulta popular para saber o que realmente a maioria da população pensa sobe o assunto...