Dois casos, uma história...
Primeiro momento:
A hostilidade de médicos brasileiros em Fortaleza(CE) a chegada da primeira leva de 95 médicos extrangeiros,os médicos estrangeiros que iniciaram nesta segunda-feira (26.08.13) o treinamento do programa Mais Médicos em Fortaleza foram hostilizados por cerca de 50 profissionais cearenses da área que faziam uma manifestação na entrada da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE), no Meireles.Na saída, os estrangeiros e as autoridades foram vaiadas, xingadas e provocadas pelos manifestantes, as saídas da escola foram cercadas, impedindo a saída dos participantes por cerca de uma hora.
Os ânimos se exaltaram quando o secretário de gestão estratégica e participativa do Ministério da Saúde, Odorico Monteiro, que representava o ministro Alexandre Padilha, saiu do prédio. Foi recebido aos gritos de "traidor" e recebeu alguns leves tapas de alguns médicos, que o seguiram até ele entrar no carro que o tirou do local.
UM MOMENTO!!!!
Traidor? Trair a quem caras-palida? O CRM? A Categoria? O Sindicado?
Doutores, a maior traição que um médico pode cometer é contra o juramento que fez ao pai da medicina na conclusão do seu curso, sim... aquele juramento que diz numa parte:
"Em toda casa, aí entrarei para o bem dos doentes..."
Doutores em lugares ermos de nosso pais simplesmente não existem médicos, a pessoa tem que cortar um estado para achar um "Doutor", e nao me venham com a estória que nao se tem equipamentos... não tem...isto é uma falha deploravel do governo que tem milhões para gastar com a Copa... porem antes um médico sem equipamento do que nenhum dos dois....
Acho curioso o corporativo médico atuante no momento, que fecha os olhos quando de casos gritantes de falhas médicas a nivel criminoso que acontecem em nosso pais.
Como nosso povo é hospitaleiro não?
Segundo momento:
Perola da boca de uma "jornalista":
"Me perdoem se for preconceito, mas essas médicas cubanas têm uma cara de empregada doméstica. Será que são médicas mesmo?"
Este comentario preconceituoso e infeliz saiu da boca da jornalista Michelline Borges (RN), que ainda completou:
"Aff, que terrível. Médico, geralmente, tem postura, tem cara de médico, se impõe a partir da aparência... Coitada da nossa população. Será que eles entendem de dengue? E febre amarela? Deus proteja o nosso povo!"

Em cuba Dona Michelline, o curso de medicina esta ao alcanse de pessoas de classe mais baixa, mais cara "de povo" você consegue me entender?
E tem uma pessoa que conseguiu sintetizar com perfeicao esta situacao, Inês de Castro, colunista da BandNews FM:
Nenhum comentário:
Postar um comentário