Uma refinaria belga, a Astra Oil,
comprou um campo de petróleo em Pasadena, no condado de Los Angeles, na
Califórnia (EUA), por US$42,5 milhões. Menos de um ano depois, a
Petrobras comprou metade desse campo por mais de US$ 300 milhões.
No contrato, porém, havia uma cláusula
que obrigava a compra da outra metade, se houvesse desentendimento, ou
qualquer problema de gestão, ou de mercado entre Petrobras e Astra Oil.
Foi o que aconteceu. A empresa
brasileira não quis cumprir a cláusula, mas, depois de anos de ações
judiciais, foi obrigada a fazê-lo por um valor reajustado. Assim, uma
empresa que valia US$ 42,5 milhões foi comprada por por mais de US$ 1
bilhão.
Descobriu-se então que presidente Dilma,
presidente do Conselho Administrativo da Petrobrás à época, assinou o
polêmico contrato. Ela alega, porém, que desconhecia os detalhes
negativos do mesmo, tendo sido ludibriada, o relatório técnico enviado a ela seria 'falho'.
“Desculpa de Dilma não se aplica sobre caso da compra de
refinaria em Pasadena, nos Estados Unidos, além do mais pois, segundo
relatos, os documentos foram colocados à disposição dos conselheiros.
Assim como ela, todos os membros do Conselho da Petrobrás são
responsáveis pelo estranho negócio, que se transformou em um escândalo
que deu prejuízo de mais de U$ 1 bilhão.
(Merval Pereira, comentarista politico)
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