terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Em defesa de Sheherazade....



Fato: Um adolescente suspeito de praticar furtos na zona sul foi espancado, ferido com faca e amarrado nu a um poste na avenida Rui Barbosa, no Flamengo.

Dia 06/02/2013 durante o jornal do SBT, a ancora Rachel Sheherazade fez o comentario abaixo:


A reação foi imediata, o PSOL protocolou uma representação contra o SBT (justamente o PSOL que esta lambuzado com as relacaoes do deputado estadual do RJ Marcelo Freixo com os Black Bloc), nosso blindado ex(será?)-presidente lula ouviu os comentarios da apresentadora e comentou que nao tinham embasamento algum (para alguem que nao viu nem ouviu nada no mensalao, os sentidos de Lula estao melhorando não acham?), fora quilos e quilos de ONGs de pseudo-direitos hmanos que vivem das tetas do governo  demonstrarem a devida indignação com os comentarios de Raquel.

So tenho algo a dizer sobre este fato....

Se forem demonstrar a intolerancia  do politicamente correto com ela devem antes demonstrar a mesma intolerancia com 92,7% da população que são a favor da redução da maioridade penal, ou 51% da população que se diz favoravel a pena de morte, ou mesmo aquele grande percentual que nas pesquisas coloca a segurança publica como o tema mais importante na agenda politica....

E Sabe por que isto meus caros amigos?

O povo cansou de viver com medo, não poder sair a noite, temer levar um tiro nas ruas e deixar sua familia desasistida enquanto bandido recebem a famigerada "bolsa bandido", ver adolecentes matando e estuprando e ficando no maximo 3 anos presos e saindo com ficha limpa, o povo esta cansado de vandalismo, violencia e morte aonde a vida do bandido é santificada porem a do habitante é descartavel... mas deixo com voces um comentario da propria Rachel Sheherazade que achei perfeito:

"O menor infrator é sempre protegido por legiões de ONGs piedosas. O bandido é sempre vítima e nós somos cruéis algozes desses infelizes
O fenômeno da violência é tão antigo quanto o ser humano. Desde sua criação (ou surgimento, dependendo do ponto de vista), o homem sempre esteve dividido entre razão e instinto, paz e guerra, bem e mal.
Há quem tente explicar a violência, a opção pela criminalidade, como consequência da pobreza, da falta de oportunidades: o homem fruto de seu meio. Sem poder fazer as próprias escolhas, destituído de livre-arbítrio, o indivíduo seria condenado por sua origem humilde à condição de bandido. Mas acaso a virtude é monopólio de ricos e remediados? Creio que não.
Na propaganda institucional, a pobreza no Brasil diminuiu, o poder de compra está em alta, o desemprego praticamente desapareceu… Mas, se a violência tem relação direta com a pobreza, como explicar que a criminalidade tenha crescido em igual ou maior proporção que a renda do brasileiro? Criminalidade e pobreza não andam necessariamente de mãos dadas.
Na semana passada, a violência (ou a falta de segurança) voltou ao centro dos debates. O flagrante de um jovem criminoso nu, preso a um poste por um grupo de justiceiros deu início a um turbilhão de comentários polêmicos. Em meu espaço de opinião no jornal “SBT Brasil”, afirmei compreender (e não aceitar, que fique bem claro!) a atitude desesperada dos justiceiros do Rio.
Embora não respalde a violência, a legislação brasileira autoriza qualquer cidadão a prender outro em flagrante delito. Trata-se do artigo 301 do Código de Processo Penal. Além disso, o Direito ratifica a legítima defesa no artigo 23 do Código Penal.
Não é de hoje que o cidadão se sente desassistido pelo Estado e vulnerável à ação de bandidos. Sobra dinheiro para Cuba, para a Copa, mas faltam recursos para a saúde, a educação e, principalmente, para a segurança. Nos últimos anos, disparou o número de homicídios, roubos, sequestros, estupros… Estamos entre os 20 países mais violentos do planeta. E, apesar das estatísticas, em matéria de ações de segurança pública, estamos praticamente inertes e, pior: na contramão do bom senso!
Depois de desarmar os cidadãos (contrariando o plebiscito do desarmamento) e deixá-los à mercê dos criminosos, a nova estratégia do governo, por meio do Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana, é neutralizar a polícia, abolindo os autos de resistência.
Na prática, o policial terá que responder criminalmente por toda morte ocorrida em confronto com bandidos. Em outras palavras, é desestimular qualquer reação contra o crime. Ou será que a polícia ousará enfrentar o poder de fogo do PCC (Primeiro Comando da Capital) ou do CV (Comando Vermelho) munida apenas de apitos e cassetetes?
Outra aliada da violência nossa de cada dia é a legislação penal: filha do “coitadismo” e mãe permissiva para toda sorte de criminosos. Presos em flagrante ou criminosos confessos saem da delegacia pela porta da frente e respondem em liberdade até a última instância.
No Brasil de valores esquizofrênicos, pode-se matar um cidadão e sair impune. Mas a lei não perdoa quem destrói um ninho de papagaio. É cadeia na certa!
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente), o Estatuto da Impunidade, está sempre à serviço do menor infrator, que também encontra guarida nas asas dos direitos humanos e suas legiões de ONGs piedosas. No Brasil às avessas, o bandido é sempre vítima da sociedade. E nós não passamos de cruéis algozes desses infelizes.
Quando falta sensatez ao Estado é que ganham força outros paradoxos. Como jovens acuados pela violência que tomam para si o papel da polícia e o dever da Justiça. Um péssimo sinal de descontrole social. É na ausência de ordem que a barbárie se torna lei".

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