Em entrevista exclusiva à repórter Bette
Lucchese, da TV Globo, Caio Silva de Souza, de 22 anos, preso pela morte
do cinegrafista Santiago Andrade, admitiu nesta quarta-feira (12/2/13) ter
acendido um rojão durante a manifestação contra o aumento do preço do
ônibus, na quinta (6/2/13), no Centro do Rio. Ele disse que não sabia que o
objeto era um rojão, e pensou que fosse um "cabeção de nego", artefato
que só provoca fumaça e barulho, mas sem efeito pirotécnico.
(reparem bem nos nas frases em destaque)
Caio Silva de Souza estava a caminho do Ceará e foi preso na Bahia.
Repórter: Você acendeu o rojão? O que você fez?
Caio: Eu me senti ameaçado.
Repórter: Mas você acendeu o rojão?
Caio: Se eu acendi? acendi!
Repórter: Junto com o Fábio?
Caio: (ele confirma balançando a cabeça)
Repórter: Depois você colocou o rojão onde? Perto da árvore?
Caio: Eu nem sei, senhora.
Repórter: Você tinha algum alvo específico, não?
Caio: (ele nega balançando a cabeça)
Repórter: Não sabia que aquilo era um rojão? Pensou que fosse o quê?
Caio: Cabeção de nego.
Repórter: E quando é que você soube que o Santiago tinha sido atingido? Naquele momento mesmo? Na hora?
Caio: Ninguém soube que ele foi atingido.
Repórter: Você soube quando?
Caio: Quando deram na televisão.
Repórter: Quando você viu a imagem, você sabia que era você?
Caio: Não, por que não me mostrava.
Repórter: Mas depois quando começaram a mostrar?
Caio: Eu fiquei com medo de me matarem, a verdade é essa.
Repórter: Quem poderia te matar?
Caio: Pessoas.
Repórter: Quem?
Caio: Pessoas envolvidas em manifestações.
Neste momento da entrevista, o advogado pergunta.
Advogado: Quem te convoca, quem te alicia?
Caio: É!
Repórter: Tem gente aliciando esses jovens? Convocando os jovens para participar das manifestações?
Caio: Alguns são convocados sim, outros não.
Repórter: Convocados por quem?
Caio: Isso dai eu não sei dizer à senhora. A polícia tem que investigar.
Repórter: Mas tem politico envolvido?
Caio: Deve ter. Não sei dizer, tem que investigar. Agora eu só quero minha integridade, que ninguém vai me matar. Eu corri por causa disso, que eu fiquei com medo.
Repórter: Mas medo de quem te matar?
Caio: De me matarem.
Eu nunca tive medo da polícia, mas medo de alguém fazer alguma covardia comigo. Eu ia me entregar sim, tava pensando em encontrar uma igreja, alguém de confiança pra me levar até a polícia, mas eu me senti com medo. A realidade é essa.
Repórter: Você tinha medo então que as pessoa que participam dessas manifestações, que elas fizessem algo contra você?
Caio: Não...algumas pessoas... mas quem está por trás disso tudo.
Repórter: E quem esta por trás disso tudo?
Caio: Não sei, alguém deve saber (não dá pra entender)
Repórter: Você tem medo de falar?
Caio: Não, não tenho medo de falar, a polícia tem que investigar.
Repórter: E quem comprou aqueles rojões?
Caio: Não sei te dizer.
Repórter: Te deram?
Caio: (ele afirma que sim com a cabeça)
Repórter: Quem te deu?
Caio: Não sei.
Advogado: Às vezes os jovens chegam nessas manifestações já tem uma Kombi cheia de rojão, já tem uma Kombi cheia de máscara. Os jovens vão chegando, eles vão entregando. Às vezes os jovens são fomentados financeiramente para comprar os rojões, pra comprarem as máscaras, comprarem os sprays de pimenta.
Repórter: Mas foi isso o que aconteceu?
Caio: Não sei.
Repórter: Você pegou esse rojão onde?
Caio: Vou conversar com o delegado
Repórter: Você é black bloc?
Caio: Eu? não me intitulo como black bloc, não.
Repórter: Você é ligado a algum partido politico, não?
Caio: Não, só quero ver meu país melhor, eu quero saúde, educação. To cansado de ver tanto jovem morrer, tanto jovem perdido.
Repórter: Você chegou a receber dinheiro para participar da manifestação?
Caio: (fala algo que não dá para entender) vou falar com o advogado, com o delegado. Na conversa, ele passa pra vocês.
Repórter: Você está arrependido?
Caio: Tô. A intenção não era essa. A intenção era ver o povo parar de sofrer.
Repórter: Mas tem gente reunindo esses jovens?
Caio: Tem gente. Têm grupos que vão por querer ir, têm grupos que vão porque são financiados, tem grupo que vai porque quer mudar o país. Cabe à polícia investigar. A policia não ta aí pra investigar?
Durante essa entrevista, ele confessou mais uma vez ter acendido e lançado o rojão.
Repórter: Por que vc acendeu aquele rojão?
Caio: Vou falar com o delegado.
Repórter: Só queria entender por quê.
Caio: Pra fazer barulho.
Advogado: Ele foi convocado, foi convidado a participar de manifestações, mediante uma mesada, mediante uma remuneração. Aí o que leva a concluir que tem um engendramento, uma determinada engenharia por trás da convocação desses jovens. Há políticos envolvidos, há interesse políticos envolvidos , claro que há.
Repórter: Que políticos são esses?
Advogado: Não há um determinado politico, essa parte pertence a vocês, pertence à policia, à PF. Eu falo com veemência, não há nomes a indicar, mas há conclusões que esse jovens são aliciados, são manipulados, são convocados e que há sim o fomento financeiro por trás de tudo isso.
Caio: Eu me senti ameaçado.
Repórter: Mas você acendeu o rojão?
Caio: Se eu acendi? acendi!
Repórter: Junto com o Fábio?
Caio: (ele confirma balançando a cabeça)
Repórter: Depois você colocou o rojão onde? Perto da árvore?
Caio: Eu nem sei, senhora.
Repórter: Você tinha algum alvo específico, não?
Caio: (ele nega balançando a cabeça)
Repórter: Não sabia que aquilo era um rojão? Pensou que fosse o quê?
Caio: Cabeção de nego.
Repórter: E quando é que você soube que o Santiago tinha sido atingido? Naquele momento mesmo? Na hora?
Caio: Ninguém soube que ele foi atingido.
Repórter: Você soube quando?
Caio: Quando deram na televisão.
Repórter: Quando você viu a imagem, você sabia que era você?
Caio: Não, por que não me mostrava.
Repórter: Mas depois quando começaram a mostrar?
Caio: Eu fiquei com medo de me matarem, a verdade é essa.
Repórter: Quem poderia te matar?
Caio: Pessoas.
Repórter: Quem?
Caio: Pessoas envolvidas em manifestações.
Neste momento da entrevista, o advogado pergunta.
Advogado: Quem te convoca, quem te alicia?
Caio: É!
Repórter: Tem gente aliciando esses jovens? Convocando os jovens para participar das manifestações?
Caio: Alguns são convocados sim, outros não.
Repórter: Convocados por quem?
Caio: Isso dai eu não sei dizer à senhora. A polícia tem que investigar.
Repórter: Mas tem politico envolvido?
Caio: Deve ter. Não sei dizer, tem que investigar. Agora eu só quero minha integridade, que ninguém vai me matar. Eu corri por causa disso, que eu fiquei com medo.
Repórter: Mas medo de quem te matar?
Caio: De me matarem.
Eu nunca tive medo da polícia, mas medo de alguém fazer alguma covardia comigo. Eu ia me entregar sim, tava pensando em encontrar uma igreja, alguém de confiança pra me levar até a polícia, mas eu me senti com medo. A realidade é essa.
Repórter: Você tinha medo então que as pessoa que participam dessas manifestações, que elas fizessem algo contra você?
Caio: Não...algumas pessoas... mas quem está por trás disso tudo.
Repórter: E quem esta por trás disso tudo?
Caio: Não sei, alguém deve saber (não dá pra entender)
Repórter: Você tem medo de falar?
Caio: Não, não tenho medo de falar, a polícia tem que investigar.
Repórter: E quem comprou aqueles rojões?
Caio: Não sei te dizer.
Repórter: Te deram?
Caio: (ele afirma que sim com a cabeça)
Repórter: Quem te deu?
Caio: Não sei.
Advogado: Às vezes os jovens chegam nessas manifestações já tem uma Kombi cheia de rojão, já tem uma Kombi cheia de máscara. Os jovens vão chegando, eles vão entregando. Às vezes os jovens são fomentados financeiramente para comprar os rojões, pra comprarem as máscaras, comprarem os sprays de pimenta.
Repórter: Mas foi isso o que aconteceu?
Caio: Não sei.
Repórter: Você pegou esse rojão onde?
Caio: Vou conversar com o delegado
Repórter: Você é black bloc?
Caio: Eu? não me intitulo como black bloc, não.
Repórter: Você é ligado a algum partido politico, não?
Caio: Não, só quero ver meu país melhor, eu quero saúde, educação. To cansado de ver tanto jovem morrer, tanto jovem perdido.
Repórter: Você chegou a receber dinheiro para participar da manifestação?
Caio: (fala algo que não dá para entender) vou falar com o advogado, com o delegado. Na conversa, ele passa pra vocês.
Repórter: Você está arrependido?
Caio: Tô. A intenção não era essa. A intenção era ver o povo parar de sofrer.
Repórter: Mas tem gente reunindo esses jovens?
Caio: Tem gente. Têm grupos que vão por querer ir, têm grupos que vão porque são financiados, tem grupo que vai porque quer mudar o país. Cabe à polícia investigar. A policia não ta aí pra investigar?
Durante essa entrevista, ele confessou mais uma vez ter acendido e lançado o rojão.
Repórter: Por que vc acendeu aquele rojão?
Caio: Vou falar com o delegado.
Repórter: Só queria entender por quê.
Caio: Pra fazer barulho.
Advogado: Ele foi convocado, foi convidado a participar de manifestações, mediante uma mesada, mediante uma remuneração. Aí o que leva a concluir que tem um engendramento, uma determinada engenharia por trás da convocação desses jovens. Há políticos envolvidos, há interesse políticos envolvidos , claro que há.
Repórter: Que políticos são esses?
Advogado: Não há um determinado politico, essa parte pertence a vocês, pertence à policia, à PF. Eu falo com veemência, não há nomes a indicar, mas há conclusões que esse jovens são aliciados, são manipulados, são convocados e que há sim o fomento financeiro por trás de tudo isso.
Perceberam tres pontos importantes que podemos destacar?
- Existem grupos que financiam as manifestações, tem interesse em criar instabilidade e medo nas pessoas....
- Possuem dinheiro, pois R$ 150 por pessoa mesmo sendo 1/3 das pessoas recrutadas daria um valor alto....
- São pessoas perigosas que não existariam em matar para manter o segredo....
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